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Justiça determina que clube de SP aceite companheiro gay como dependente de sócio

No final de 2009, o médico Ricardo Tapajós  solicitou ao Clube Athletico Paulistano, do qual é sócio desde criança, para que incluísse seu companheiro Mario Warde Filho e a filha dele como seus dependentes. Em 2010, o clube negou o pedido de Ricardo.

O Athletico Paulistano é conhecido por reunir a elite da cidade de São Paulo entre os seus sócios, para ingressar no seleto time, é necessário desembolsar no mínimo R$ 180 mil. Seu estatuto considera uma união estável apenas o relacionamento um homem e um mulher e não de um casal gay. Para que Mario pudesse entrar como dependente, a maioria dos 220 conselheiros teria que ser favorável a mudança do estatuto, o que não aconteceu.

Mas, o casal não se deu por vencido e, alegando serem vítimas de discriminação, recorreram à Justiça. A decisão saiu no último dia 16 de fevereiro. O juiz da 11ª Vara Cível da capital Dimitrios Zarvos Varellis determinou, em primeira instância, que Mario e sua filha sejam aceitos como dependentes de Ricardo.

Na sua sentença, o juiz considerou que após a decisão do STF a Justiça já reconhece como família uma união estável de um casal gay, por isso o estatuto do clube não vale de nada. O Paulistano já informou que vai recorrer da decisão.

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