Através da 19ª Vara Criminal, o Tribunal de Justiça do Rio reconheceu a união homoafetiva entre duas professoras.
Juntas há 11 anos, a morte de Julia, em razão de um infarto fulminante, fez com que Valéria recorresse à Justiça pela herança do único bem do casal, um apartamento em Campo Grande, Zona Oeste.
Valéria contou que trabalhavam como professoras e dividiam as despesas do lar e do dia a dia de acordo com situação financeira de cada uma.
Para o desembargador Ferdinaldo Nascimento, “Valeria e Julia não se uniram com affectio societatis e sim a partir de laços de amor, afeto e intimidade com o único objetivo de formar uma entidade familiar”. Sendo assim, Valéria tem total direito ao imóvel.