Uma mulher do Alabama que alega ter sido estuprada por Jay-Z e Sean ‘Diddy’ Combs quando tinha apenas 13 anos, pode prosseguir com sua ação judicial de forma anônima, de acordo com decisão de um juiz. A juíza Analisa Torres, do tribunal de Manhattan, criticou ainda o advogado de Jay-Z por suas movimentações combativas e linguagem inflamatória, que considerou inadequadas. Combs, que já se encontra detido em Nova York, enfrenta um processo criminal por acusações de tráfico sexual federal, além de várias outras ações por abuso sexual, muitas delas movidas pelo advogado Tony Buzbee, que representa mais de 150 pessoas que alegam terem sido vítimas de exploração sexual por Combs.
As alegações surgem de uma festa após o evento de premiação da MTV, onde a mulher, identificada apenas como ‘Jane Doe’, afirma que foi atacada. A mulher já admitiu algumas inconsistências em sua narrativa. A defesa de Jay-Z argumenta que há ‘inconsistências gritantes’ em seu relato, citando uma entrevista onde a mulher mencionou ter viajado de Rochester para Nova York para assistir ao evento, mesmo que não houvesse um telão disponível. O advogado de Jay-Z também lembrou que o pai da acusadora não recorda de ter feito essa viagem.
Com a crescente atenção pública sobre o caso, a juíza determinou que a identidade da mulher pode ser divulgada em uma fase posterior do processo, se necessário para a defesa. A situação destaca não apenas a gravidade das alegações, mas também a complexidade legal que envolve figuras públicas e suas defesas.
O caso continua a gerar discussões sobre a proteção das vítimas e a responsabilidade das celebridades diante de acusações sérias. O advogado da mulher se recusa a comentar sobre as decisões do tribunal, mas a luta por justiça e verdade continua a ser uma prioridade para aqueles que se sentem vulneráveis e silenciados em situações semelhantes.
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