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Justiça concede liberdade à mulher que proferiu ofensas homofóbicas em SP

Após insultar cliente com xingamentos como ‘bicha nojenta’, agressora terá medidas cautelares e não pode frequentar local do crime
Justiça concede liberdade à mulher que proferiu ofensas homofóbicas em SP

Após insultar cliente com xingamentos como ‘bicha nojenta’, agressora terá medidas cautelares e não pode frequentar local do crime

Em um episódio que chocou pela violência verbal e pelo preconceito explícito, a Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória a Adriana Catarina Ramos de Oliveira, detida após proferir ofensas homofóbicas contra um homem em uma cafeteria localizada no Shopping Iguatemi, no bairro de Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

O caso ganhou repercussão ao revelar que a agressora, de 61 anos, chamou o cliente de ‘bicha nojenta’ e fez diversos insultos de cunho homofóbico e classista, causando constrangimento e medo em uma cena presenciada por testemunhas. O crime ocorreu depois que Adriana se exaltou inicialmente com uma atendente do estabelecimento e, ao ser repreendida por um cliente, passou a direcionar a ele os ataques.

Medidas cautelares e afastamento do local

Durante audiência de custódia realizada no domingo (15), a Justiça impôs uma série de medidas cautelares para que Adriana permaneça em liberdade, mas com restrições. Ela está proibida de frequentar o shopping onde o crime ocorreu e onde a vítima trabalha. Além disso, deve comparecer mensalmente ao juízo para informar suas atividades, manter seu endereço atualizado e não se ausentar da comarca por mais de oito dias sem autorização judicial, sob risco de prisão.

Repercussão e contexto do crime homofóbico

O episódio evidencia a persistência da homofobia na sociedade, especialmente quando expressa de forma agressiva e pública. A vítima, um homem de 39 anos, estava acompanhado da família, incluindo um bebê de apenas um ano, quando foi alvo dos insultos. Uma testemunha relata que a agressora prolongou os xingamentos, que incluíram ainda termos como ‘nojento’ e ‘assassino’.

Ofensas homofóbicas configuram injúria qualificada pela discriminação de orientação sexual, crime equiparado ao racismo pelo Supremo Tribunal Federal. As penas previstas são de até três anos de prisão, além de multa, conforme o artigo 140 do Código Penal com o agravante.

Direitos e respeito: um chamado à sociedade

Casos como esse reforçam a urgência de fortalecer políticas de combate à homofobia e de promover o respeito à diversidade. Para o público LGBTQIA+, é fundamental que a justiça atue com rigor para garantir a proteção contra qualquer forma de discriminação e violência, assegurando espaços seguros e acolhedores.

Essa situação também serve de alerta para que todos estejamos atentos à importância de denunciar agressões e apoiar as vítimas, construindo um ambiente social onde o afeto e o respeito prevaleçam sobre o preconceito.

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