Foi negado pela Justiça o pedido de defesa do PM Cláudio Rogério Rodrigues de voltar a frequentar o curso de formação para tenentes da Academia da Polícia Militar do Barro Branco, da qual o PM foi expulso por ser homossexual.
Cláudio Rogério trabalhava como cabo desde 2002 e entrou para Academia Barro Branco, na zona norte de São Paulo, em 2009. Após uma investigação da academia, o policial militar foi chamado em abril para responder questões sobre sua orientação sexual. Meses depois, o PM foi expulso por "motivos sigilosos".
No documento em que nega sua volta, o juiz e relator do processo, Corrêa Viana, afirma que os argumentos dos relatores e as razões que levaram o PM à expulsão ficaram "bastante claras".
O advogado de Cláudio Rogério tem até dez dias para recorrer após a notificação da decisão judicial. Ao portal "R7", a polícia militar afirmou em comunicado que agiu com rigor em decorrência da omissão de informações do PM durante o processo de seleção do curso. "A conduta é um aspecto fundamental para que tenhamos bons quadros e evitar problemas graves ao cidadão", diz a nota.
Veja abaixo o vídeo com a reportagem do "Jornal da Record".