A artista e ativista Katú Mirim, conhecida por sua atuação na música e na defesa dos direitos humanos, trouxe à tona uma questão crucial ao publicar um vídeo nas redes sociais que questiona: “Existem indígenas LGBT?”. Com a poderosa afirmação “Existimos e resistimos!”, Katú se apresenta como uma mulher indígena, lésbica e caminhoneira, destacando a diversidade dentro das comunidades indígenas. No vídeo, ela não apenas reafirma sua identidade, mas também dá voz a outros indígenas que compartilham suas experiências de sexualidade. O post rapidamente viralizou, acumulando mais de 370 mil visualizações no perfil do X (antigo Twitter) e mais de 532 mil visualizações somadas nas plataformas TikTok e Instagram.
Katú Mirim, que já se destacou como a primeira artista indígena a se apresentar no Rock in Rio, é uma referência na luta por representatividade e inclusão. Ela é fundadora do coletivo “Tybyra”, o primeiro coletivo indígena LGBTQIA+ do Brasil, que busca promover políticas públicas e visibilidade para a comunidade. Sua música, que mistura rap, pop e rock, aborda temas como identidade indígena, questões LGBTQIA+, racismo e justiça social, tornando-a uma voz poderosa em um cenário onde as pautas de diversidade e inclusão são cada vez mais relevantes.
A importância de sua mensagem vai além da música; ela representa a luta e a resistência de muitas pessoas que, como ela, enfrentam preconceitos e buscam um espaço de acolhimento e aceitação. Ao compartilhar suas vivências e as de outros indígenas LGBT, Katú Mirim não apenas informa, mas também inspira e fortalece a comunidade, mostrando que a diversidade existe em todas as culturas e que cada voz tem um lugar no diálogo sobre inclusão.
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