A rivalidade entre Keri Hilson e Beyoncé é um capítulo complexo e revelador da indústria musical que, ao longo dos anos, gerou discussões intensas entre os fãs. Recentemente, Keri Hilson decidiu abrir o jogo sobre a famosa rixa que começou há quase 15 anos, quando lançou uma remix provocativa de sua própria canção, “Turnin’ Me On”. Esta remix, intitulada “Turnin’ Me Off”, logo foi interpretada como um ataque à Beyoncé e Ciara, principalmente por conta de letras que insinuavam descontentamento e rivalidade. Keri admitiu que as letras não refletiam seus verdadeiros sentimentos, revelando que foi pressionada por sua equipe a gravar a canção.
Em uma entrevista recente, Hilson revelou que, na época, estava apenas tentando se afirmar na indústria, mas acabou se sentindo encurralada por um jogo de atenção que não desejava jogar. “Eu nunca quis gravar isso. Definitivamente, nunca quis que saísse”, disse ela, enfatizando que as palavras não eram suas e que sua admiração por Beyoncé sempre foi genuína. Essa rixa, que muitos acreditam ter impactado negativamente sua carreira, levou os fãs a dividir as duas artistas, criando um ambiente hostil em torno de Hilson, que frequentemente enfrentava ataques online dos fãs da Beyoncé, conhecidos como BeyHive.
Além disso, Keri Hilson também mencionou em suas declarações que a pressão sobre as mulheres na música pode ser brutal, com expectativas de competição que não refletem o verdadeiro espírito da colaboração artística. O apoio entre artistas mulheres é essencial, e a rivalidade muitas vezes alimenta uma narrativa de divisão que pode ser prejudicial para todas as partes envolvidas. Ao compartilhar sua história, Hilson espera abrir um diálogo sobre a importância da empatia e do apoio mútuo na indústria da música, especialmente entre mulheres que enfrentam desafios semelhantes.
Com o lançamento de seu novo álbum, “We Need To Talk”, Hilson parece pronta para deixar para trás a sombra da rivalidade e se concentrar na criação de música que ressoe com seus fãs e, sobretudo, com ela mesma. A jornada de Keri Hilson serve como um lembrete poderoso de que, no mundo da música, a autenticidade e a solidariedade são, muitas vezes, mais valiosas do que qualquer conflito promovido por fãs ou pela mídia.