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“Kit é aberração”: pastor Silas Malafaia diz que gays querem superproteção e privilégios

O pastor carioca Silas Malafaia foi entrevistado pela "TV Folha", do jornal "Folha de S.Paulo". O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, ramificação da Assembleia de Deus, maior grupo evangélico do país, disse que quer expandir seus domínios, com foco na cidade de São Paulo.

Até 2020 ele pretende abrir mil templos ao custo de R$ 25 milhões. Atualmente, sua congregação conta com 125 igrejas pelo país e 36 mil fiéis.

Inimigo declarado dos gays, Malafaia não deixou de atacar a comunidade na entrevista. "Eu não sou a favor de que ninguém morra, agora, vim dizer, que o Brasil é homofóbico pra fazer leis para darem superproteção a eles. Por que eles querem privilégios? As leis estão aí para héteros e para homossexuais", disse o pastor.

Malafaia se coloca ainda na posição de vítima. "Como é que os ativistas gays me classificam? É jogando veneno pela boca: 'homofóbico'. Então, eles podem me discriminar e eu não posso falar nada contra eles? Esse é o joguinho deles".

O pastor disse que em seus templos não existe cura gay e, sim, libertação. Ou seja, tiram o "diabo-gay" do corpo da pessoa. "A 'cura gay' é uma palhaçada, nós não trabalhamos com a palavra cura gay, trabalhamos com libertação", explicou.

O "kit-gay", que tomou grande parte da campanha pela Prefeitura de São Paulo na disputa entre os candidatos José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), não ficou de fora da pauta. "A coisa é uma aberração para ensinar a homossexualidade", disse o pastor sobre o kit anti-homofobia criado na gestão de Haddad no Ministério da Educação.

Malafaia falou também que achava bem mais acertada a cartilha criada por Serra para os professores de São Paulo, mas que não concordava com ela em um ponto. "A do Serra diz que o cara nasce homossexual. Onde está a prova disso? Isso é falácia!".

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