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Lady Gaga revela força e autenticidade em nova fase da carreira

Após 20 anos, a cantora abraça seu verdadeiro eu e inspira a comunidade LGBTQIA+ com coragem e empoderamento
Lady Gaga revela força e autenticidade em nova fase da carreira

Após 20 anos, a cantora abraça seu verdadeiro eu e inspira a comunidade LGBTQIA+ com coragem e empoderamento

Lady Gaga, uma das maiores transformadoras da música pop, abre o coração e conta como, após duas décadas de carreira, finalmente se sente dona do próprio destino. Em um momento de virada, a artista resgata suas raízes sonoras, recupera a conexão com sua essência e compartilha com o mundo uma narrativa de superação, amor-próprio e autenticidade que reverbera com força dentro da comunidade LGBTQIA+.

Redescobrindo a si mesma e o som que a define

Com 38 anos, Lady Gaga retorna às sonoridades que marcaram o início de sua trajetória, um pop cheio de referências ao rock clássico, disco e sintetizadores dos anos 80. Essa escolha, que poderia parecer uma simples volta ao passado, na verdade representa um reencontro profundo com a identidade artística que a acompanha desde a juventude, vivida em meio à efervescência cultural do Lower East Side, em Nova York, EUA.

Ela conta que, no começo da carreira, o trabalho artístico estava muito ligado a uma comunidade criativa que a apoiava, mas que, com o tempo e o crescimento da fama, passou a se sentir distante daquele universo. A decisão de revisitar esse som foi também uma forma de se apropriar completamente da própria história e estilo, em uma época em que se sente mais segura e apoiada, especialmente pelo noivo Michael Polansky, que atuou como produtor executivo de seu novo álbum.

Superando desafios e conquistando autonomia

Lady Gaga não esconde que a jornada até conquistar controle sobre sua carreira foi longa e cheia de obstáculos. Ela relembra como, no início, era tratada como mercadoria na indústria musical, uma realidade comum para muitas mulheres e artistas LGBTQIA+. A ausência de proteção para jovens talentos nas gravações e a pressão para encaixar-se em moldes pré-definidos foram desafios que ela enfrentou com coragem.

Mas foi com muito trabalho, apoio e determinação que Gaga se tornou a verdadeira chefe de sua própria arte, um processo que levou 20 anos para se concretizar. Seu relacionamento com Michael Polansky é fundamental nesse caminho: ele não só a apoia emocionalmente, mas também participa ativamente da criação musical, ajudando-a a equilibrar suas ideias e a manter a autenticidade.

Uma nova era de autenticidade, saúde e empatia

Além de falar sobre música e carreira, Lady Gaga compartilha momentos difíceis de sua vida pessoal, incluindo batalhas contra a fibromialgia e episódios de psicose. Essa vulnerabilidade, longe de diminuir sua força, serve para inspirar, mostrando que é possível enfrentar a dor e sair mais forte, com um olhar mais gentil para si mesma e para os outros.

Hoje, ela valoriza a autenticidade em todas as suas formas, rejeitando a ideia romântica de que a arte precisa nascer do sofrimento. Para Gaga, saúde mental e felicidade são essenciais para criar e viver plenamente, um discurso que ressoa especialmente forte para a comunidade LGBTQIA+, que muitas vezes enfrenta estigmas e desafios semelhantes.

Em sua voz, a cantora também levanta a bandeira da defesa dos direitos trans e LGBTQIA+, reforçando a importância da solidariedade e da gentileza na construção de um mundo mais justo. “Ser gentil não pode ser só quando as pessoas estão olhando”, afirma, reafirmando seu compromisso com a inclusão e o respeito constante.

Reflexões sobre o futuro e o legado

Com o olhar no futuro, Lady Gaga revela a vontade de ser mãe e de construir uma vida que permita que seus filhos escolham seus próprios caminhos. Ela reconhece a complexidade de conciliar a paixão pelo palco com o desejo de cultivar uma rotina mais simples e afetiva, mas encara a vida com esperança e equilíbrio.

O novo álbum e a nova fase de Lady Gaga são um convite para que todas as pessoas, especialmente aquelas da comunidade LGBTQIA+, abracem seus verdadeiros eus, valorizem a saúde emocional e celebrem seu poder de transformação. Afinal, como ela mesma diz, ser autêntica e encontrar seu lugar no mundo pode levar tempo, mas é uma jornada que vale cada passo.

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