Lady Gaga, a icônica cantora e atriz, recentemente compartilhou sua visão sobre a arte drag em uma entrevista ao podcast Las Culturistas, da iHeartRadio. Em um momento de reflexão, Gaga declarou que não se considera uma artista drag, mesmo sendo reconhecida e abraçada pela comunidade LGBTQIA+ ao longo de sua carreira. Ela explicou que, embora use perucas, maquiagem e figurinos extravagantes, não se identifica com a definição de drag, que considera uma forma de arte específica e dedicada.
“Provavelmente, não usaria essa palavra, porque sinto que é uma forma de arte muito específica, e eu não faço isso”, afirmou Lady Gaga, ressaltando que, apesar de ter elementos drag em sua estética, não se vê como parte dessa categoria. Ela enfatizou o respeito que tem pela arte drag e a importância de não se apropriar de algo que é significativo para outros artistas que dedicam suas vidas a essa forma de expressão.
Gaga também compartilhou suas memórias da escola, onde fez amizade com colegas da comunidade LGBTQIA+. “Acho que o que mais me marcou foi que eu tinha amigos gays no ensino médio, e eu não tinha muitos amigos naquela época”, revelou. Em um gesto de gratidão, ela reconheceu que não seria a artista que é hoje sem o apoio e amor que recebeu de seus fãs LGBTQIA+: “Mais tarde na minha carreira, quando comecei a me apresentar e percebi que tinha fãs LGBTQ+, pensei: ‘Ah, essa é a comunidade que me amou quando eu era criança, e essa é a comunidade à qual pertenço agora’”.
A conexão de Lady Gaga com a comunidade queer é profunda e significativa, refletindo a importância do apoio mútuo e da celebração da diversidade. Sua jornada artística e suas declarações reafirmam a relevância da inclusão e do respeito dentro do universo da arte e da cultura, mostrando que, independentemente da classificação, o amor e a aceitação são fundamentais.
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