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Laudo médico de filho de casal gay que morreu aponta lesão pulmonar

O estudante Peterson Ricardo Oliveira, filho de um casal gay que morreu na segunda-feira (9), em São Paulo, sofreu lesão pulmonar. É o que aponta o laudo médico de exames, afirmou a família.

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O garoto havia tido uma briga com outros alunos na porta da escola – a família diz que foi por conta de homofobia, já que os pais são gays – e chegou a ficar em coma na última quinta-feira (5).

O documento que revela a lesão pulmonar foi assinado por um médico do Hospital Luzia Pinho de Melo, de Mogi das Cruzes, na sexta-feira (6) quando o jovem foi transferido para a realização de exames. No Hospital Regional de Ferraz, a família foi informada que o diagnóstico era aneurisma cerebral.

"O médico falou assim: não é nada disso (aneurisma). Depois voltamos para o hospital de Ferraz. Ele drenou, deu medicação", afirmou Márcio Nogueira, um dos pais, que revela ter sido informado que o filho passou por um corredor da morte. "Bateram nele no corredor onde ficam alunos de um lado e de outro batendo em quem passa. Eles disseram que ele subiu para a sala de aula e começou a passar mal. Abriu a porta e saiu gritando 'vou morrer, vou morrer, eu não quero morrer'".

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Ao ser procurada pelo site G1, a Secretaria Estadual de Saúde não quis se pronunciar se as complicações no pulmão podem indicar agressão física, pois não comenta diagnósticos médicos.

A Polícia Civil apura se houve agressão a jovem. A Secretaria Estadual de Segurança Pública diz que nenhuma hipótese está descartada e que o caso está sendo investigado. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, bem como a escola, diz que não há registro de agressão.

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