Visando fortalecer a inclusão e respeito à diversidade, a Califórnia, um epicentro de luta pelos direitos LGBTQIA+ nos Estados Unidos, mais uma vez se posiciona na linha de frente dessas questões. As forças policiais do estado promulgaram recentemente uma lei de identidade de gênero, garantindo tratamento adequado a indivíduos transgêneros, não binários e de gênero diverso.
Segundo informações do site advocate.com, a lei AB 1184 de autoria do Senador Scott Wiener e da Assembleia de Mulheres Christina Garcia, obriga as agências policiais a registrar o nome e o gênero escolhidos por um indivíduo quando este estiver envolvido em incidentes como vítima, testemunha, suspeito ou pessoa de interesse. Esta é uma mudança significativa que busca o respeito a cada indivíduo, independentemente de sua identidade de gênero.
No contexto dessa nova legislação, Wiener declarou: “A maneira como tratamos as pessoas em nosso sistema de justiça criminal, incluindo a linguagem que usamos, tem um profundo impacto em seu bem-estar e respeito à sua humanidade”. O senador também ressaltou a importância das forças policiais reconhecerem e respeitarem a identidade de gênero de cada indivíduo como uma medida essencial para construir a confiança e a segurança nas comunidades.
Importante mencionar que essa não é a primeira lei de identidade de gênero da Califórnia. No ano passado, o estado aprovou uma legislação pioneira permitindo que pessoas trans e não binárias escolhessem seu gênero e nome nos documentos oficiais, tornando a lei AB 1184 um passo adiante nesta luta pelos direitos.
Tradicionalmente, a Califórnia tem liderado o movimento LGBTQIA+ nos Estados Unidos, com leis protegendo a comunidade contra a discriminação em muitas áreas como habitação, trabalho e oportunidades educacionais. Esta nova lei é outra prova do compromisso do estado em promover a igualdade e a justiça para todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.
O cumprimento da lei AB 1184 nas forças policiais é mais um avanço na luta pelo reconhecimento e respeito aos direitos LGBTQIA+. No entanto, aponta também para a jornada contínua e a necessidade de mais progressos na defesa da comunidade trans e não binária. Ainda há muito a ser feito para garantir que todas as pessoas sejam tratadas com dignidade e respeito, independentemente de quem sejam ou como se identificam.
