Acredite se quiser, Léo Aquila está iniciando uma carreira de ator no cinema. Em entrevista exclusiva ao site A Capa, Léo nos conta sobre suas participações em novos filmes do cinema nacional. O primeiro filme em que você deve ver Léo nas telonas é “Falsa Loura”, do diretor Carlos Reichenbach, o mesmo do premiado “Garotas do ABC”. Nesse longa, Léo faz uma participação pra lá de especial no papel do cabeleireiro Tê, o irmão de Silmara (protagonista interpretada por Rosanne Mulholland), uma operária que sustenta o pai e um ex-presidiário fisicamente deformado pelo fogo. “Eu apareço pouco no filme” diz Léo, “meu personagem é gay e, entre outras coisas, o filme trata do conflito familiar de um pai que não aceita o seu filho homossexual”. Segundo Léo esse conflito acontece também por sua ausência, o que justifica sua curta aparição. Na trama, Silmara tenta a todo custo reatar a amizade do pai com o irmão. As filmagens do filme terminaram no último dia 08/12, segundo publicou Reinchenbach em seu blog, e atualmente está em fase de edição. A expectativa é que a estréia aconteça até o final de 2007. Entre os famosos do elenco, estão o belo Cauã Reymond, a ex-tiazinha Suzana Alves e o galã Maurício Mattar. Outra participação de Léo será no filme “Elvis e Madonna”, onde dessa vez será o protagonista. “Nesse filme eu interpreto uma transexual cujo maior sonho da vida dela é se apresentar e fazer um show. Ela rala bastante para conseguir juntar a grana, até de manicure ela trabalha. Mas aí ela se apaixona por um bofe, que a rouba e foge com o dinheiro. Para acelerar com o processo de angariar fundos para seu show, ela acaba caindo na prostituição, onde se envolve com drogas e até apanha de outras travestis”. O longa terá a direção do cineasta Marcelo Lafitte, e começa a ser filmado ainda este semestre. Além disso, “Elvis e Madonna”, foi um dos quatro filmes selecionados pelo Ministério da Cultura dentro do edital 2006 de longas de ficção de baixo orçamento. Sobre o fato de não aparecer mais na tevê vestido como Léo Áquila, Léo é categórico. “A Léo, não volta enquanto as pessoas, principalmente os héteros, não entenderem que ela é apenas um personagem. Existe uma diferença muito grande entre A Léo e O Léo. Pelo menos para a TV, ela não aparece mais, mas seus espetáculos não devem parar”.
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