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Ler, reler, avaliar e evoluir

Vamos lá. Começar tudo novamente. Escrevi um texto, reli, editei e perdi. Que delícia, não?! Mas é assim mesmo e é por conta dessa dinâmica que a internet tem, onde podemos fazer, refazer e alterar é que adoro escrever blogs e estreio mais um. Já tive vários endereços. Comecei  na época dos diários virtuais, era 2000, 2001. Tinha bastante acesso na época. Mas abandonei depois de uns três anos. Cansei. Tudo aquilo que tinha escrito já não significava nada sobre mim. Era lamentos de um adolescente apaixonado nem sempre correspondido. Passei dessa fase. Apaga!

Na verdade eu gosto muito de ler textos que escrevi anos atrás e ver o quanto evoluí tanto na escrita como no pensamento. Nada melhor do que andar pra frente, sem ficar preso à questões do passado. Tenho bastante preguiça de gente saudosísta, sabe? Nostalgia é bom para todo mundo, mas em momentos específicos, em rodas de amigos, nada de achar que os anos 70 ou 80 era a maravilha do mundo e que hoje vivemos em um momento desinteressante.

E a evolução é algo vital para qualquer sociedade. Não adianta pensar que os bons tempos eram quando a Andreia de Mayo recebia seus convidados na porta de sua boate. Não dá pra continuar pensando na Parada sob o comando do Beto de Jesus. Não dá para gastar muito tempo lembrando dos bons momentos da Marta na prefeitura de São Paulo. Temos que atualizar, trabalhar a partir da realidade atual.

E procuro ser assim. Por isso que pensamentos antigos servem para eu consultar, apenas. Não vivo deles. Não servem mais para mim. Imagina que em 2000, 2001 eu frequentava boate onde iam garotos de 18, 19 anos…  Hoje, beirando os 25, acho que não cabe mais. O comportamento daquelas pessoas já não condizem mais com o que busco. Vital para a comunidade gay que tais espaços continem existindo, afinal sempre teremos bichas de 18 anos, mas acho que já passei dessa fase das descobertas. Ainda que hoje as descobertas já ocorrem mais cedo que isso.

Sou assim, vou deixando pelo caminho os momentos que vivi em busca de novas experiências. E é por isso que tudo que estava escrito naquele blog, cujo nome oculto até sob tortura, só fizeram sentido naquele momento e hoje tais pensamentos estão exatamente onde devem estar: no meu imaginário.

Prazer, Erik Galdino!

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