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Lésbica garante direitos de paternidade na Espanha

Um juiz de Madri, na Espanha, autorizou uma lésbica a exercer o direito à licença de paternidade por adoção, anteriormente negado pela Previdência Social. Agora, Carmen Díaz terá 15 dias para desfrutar do filho, que adotou da parceira.

Segundo o jornal “20Minutos”, Carmen, casada desde 2006 com a sua companheira, que teve o filho em fevereiro de 2007, adotou a criança e solicitou o subsídio de paternidade à Previdência Social. Logo após ter seu pedido negado, Carmen fez uma reclamação e teve que enviar uma carta à empresa onde trabalhava solicitando uma licença por treze dias, até então a única forma de a Previdência reconhecer o seu direito.

Para a central sindical Comisiones Obreras (CCOO), que acompanhou a história de Carmen, este é um caso flagrante de “discriminação”. A central sindical disse ainda que a sentença “anima” outros casais gays e lésbicos a solicitar as licenças de paternidade a que têm direito.

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