A revista IstoÉ destaca em sua edição desta semana uma reportagem sobre a presença e a visibilidade de lésbicas em diversos setores da sociedade.
Intitulada “No mundo das lésbicas”, a matéria, assinada por Verônica Mambrini, observa que, cada vez mais, as mulheres homossexuais “querem um espaço próprio, independente dos homens gays”. “Em muitas coisas, as mulheres homossexuais querem ser iguais aos homens gays: nos direitos civis e na aceitação social conquistados, por exemplo. Em outras, querem que suas diferenças sejam respeitadas e valorizadas. O que se constata quando se mergulha no mundo das lésbicas é que elas não querem abrir mão de um espaço próprio. Ou seja, não querem ficar a reboque dos homossexuais masculinos”, diz trecho da reportagem.
Para exemplificar essa questão, a matéria aponta que a internet se tornou o espaço preferido desse público, que vê na rede uma forma de se comunicar e trocar experiências. Em entrevista à revista, a escritora Karina Dias, 30, conta que recebe dezenas de emails por dia de garotas que não sabem como lidar com a descoberta da sexualidade. “Eles vêm carregados de dúvidas e medos. Isso é um grande impulso para continuar escrevendo”, diz.
A reportagem mostra também como a internet se transformou no principal veículo de troca e afirmação da identidade de mulheres lésbicas e bissexuais. Destaca ainda o trabalho da socióloga francesa Stéphanie Arc, autora de “As Lésbicas” (Edições GLS), que acaba de ser lançado no Brasil, para quem as lésbicas estão certas em tentar afirmar sua identidade dentro do movimento gay.
A matéria mostra também por que o mercado editorial revolveu apostar no segmento lésbico, citando como exemplos a Editora Malagueta, de Laura Bacellar, e o selo Edições GLS, do Grupo Editorial Summus.
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