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Lésbicas são menos visíveis no trabalho

Estudo divulgado esta semana na Inglaterra revela que mulheres lésbicas e bissexuais estão mais preocupadas com a questão de gênero do que com sua própria sexualidade no ambiente de trabalho.

Ainda segundo o estudo, lésbicas são menos visíveis que seus colegas gays, e aquelas que são assumidas se vêem pouco representadas em níveis mais altos de hierarquia.

Para Ruth Hunt, do grupo LGBT Stonewall, a realidade exposta pela pesquisa não é exatamente uma novidade. “Não é surpresa que as cerca de 2 milhões de lésbicas que vivem na Inglaterra permanecem quase invisíveis no trabalho”, diz.

Segundo o estudo, as mulheres querem ser aceitas como mulheres e não sentem necessidade de serem respeitadas como lésbicas. Muitas entrevistadas na pesquisa compararam sua relativa invisibilidade com a forte identidade de homens gays e disseram que, no caso delas, é muito mais difícil se assumir homossexual.

“Essa falta de visibilidade pode ocorrer em parte porque muitas mulheres não se sentem à vontade para falar sobre sua sexualidade, visto que já são identificadas como um grupo ‘minoritário'”, acredita Hunt.

A partir desse estudo, o grupo Stonewall recomendou que as empresas motivem suas funcionárias lésbicas a participarem de redes de relacionamento e de iniciativas que ajudem a torná-las mais visíveis no ambiente de trabalho.

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