O casal Cristine Gaiennie, 39, e Patsy Lovell, 40, trabalha na delegacia de polícia de Orange County, nos Estados Unidos, e acaba de ter quadrigêmeos – dois meninos e duas meninas.
Gaiennie e Lovell já tinham um menino de dois anos chamado Jordan, do mesmo doador anônimo de sêmen. Quando Jordan completou 18 meses de idade, elas decidiram que era uma boa idéia que o filho tivesse um irmão, e então voltaram a recorrer à inseminação artificial. Com Jordan não tiveram nenhum problema, mas desta vez Gaiennie, que foi a mãe biológica em ambas as ocasiões, não conseguia engravidar.
Por essa razão ela se submeteu a um tratamento de estimulação da ovulação, que resultou nesse parto múltiplo. Gaiennie ficou grávida inicialmente de quíntuplos, mas um dos fetos morreu por causas naturais na oitava semana de gestação.
Os médicos aconselharam o casal a abortar um dos fetos para evitar complicações, mas Gaiennie e Novell decidiram por ter os quadrigêmeos – Gaiennie teve que passar semanas na cama, além de medicar-se para evitar um parto extremamente prematuro.
Gaiennie e Lovell estão juntas há cinco anos e agora esperam contar com a ajuda dos avós para cuidar das crianças. Os amigos e colegas, dizem, sempre as apoiaram. O casal não teme o preconceito no futuro. “Colocamos na balança os possíveis benefícios e riscos, e então apostamos tudo”, disse Lovell.
Os irmãos Braydan James, Avery Renee, Landan Paul e Addison Jo estão bem e ainda recebem todos os cuidados no hospital. “Não planejamos ter mais filhos”, brincou Gaiennie. “Já tivemos todos que queríamos. Ganhamos na loteria dos bebês.”
No Brasil
Em Jaraguá do Sul (SC), as lésbicas Rosenete Renkawiecki, 27, e Cenir Debastiani, 39, tiveram os trigêmeos Kahuan, Victor e Letícia há quase dois meses, frutos de uma inseminação artificial.
Segundo o jornal “A Notícia”, as mães se casaram há três anos, com direito à bênção religiosa e assinatura de contrato de convivência.