O lema “com liberdade e justiça para todos” tem sido amplamente interpretado como um princípio fundamental que deve abranger todos os americanos, independentemente de gênero, raça, status econômico, ideologia política ou religião. Esta frase, que remonta ao século XIX, foi incluída pela primeira vez no juramento de lealdade e passou por diversas modificações ao longo dos anos. A mais recente alteração ocorreu em 1954, quando o presidente Dwight D. Eisenhower adicionou as palavras “sob Deus”.
Contudo, a questão que surge nos dias de hoje é se esse ideal de liberdade e justiça realmente se aplica a todos, especialmente após a reeleição do presidente Donald Trump. A realidade parece sugerir que certos grupos podem ser excluídos desse conceito abrangente. Se seus pais não nasceram nos Estados Unidos, se você é mulher, se é um democrata, se reside em um estado com predominância azul, se não é cristão, se é uma minoria, ou se se identifica como LGBTQIA, você pode se sentir à margem dessa promessa.
Além disso, a aceitação da ciência, a crença de que a queima de combustíveis fósseis está causando as mudanças climáticas, o respeito pelo estado de direito e o questionamento das declarações de Trump podem ser vistos como fatores que, em um contexto atual, afastam você do ideal de liberdade e justiça que deveria ser universal. Portanto, é crucial refletir sobre o significado real de “liberdade e justiça para todos” em uma sociedade cada vez mais polarizada e, muitas vezes, excludente.
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