Nesta quarta-feira, o grupo miliciano "Nawasi" afirmou que irá entregar os 12 homens presos durante uma festa gay, que aconteceu na madrugada da última sexta-feira (23), no distrito de Ain Zara.
Após a captura, uma foto dos homens foi divulgada na página do grupo no Facebook. Por lá, diversos comentários pediam a execução dos prisioneiros, além de mensagens homofóbicas e insultos à orientação sexual dos homens.
Um líder do "Nawasi", que não quis se identificar, declarou ao jornal "Lybia Herald" que o assassinato dos prisioneiros está fora de questão. Todos, segundo a fonte, serão entregues ao ministério da Justiça ainda esta semana.
Ainda de acordo com o jornal, a homossexualidade dos homens não foi o principal motivo para que eles fossem presos.
"Esses homens não são heterossexuais, mas essa não é a razão principal por terem sido presos. O fator mais importante foi o barulho alto que eles estavam fazendo, junto com as grandes quantidades de álcool e de haxixe achados por nossas buscas", declarou o integrante do Nawasi.
Apesar desta declaração, a legenda da foto dos homens, postada no Facebook, dizia que eles pertenciam ao "terceiro sexo" e praticavam a "sodomia". Após a polêmica, a página foi deletada da rede social.