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Líder da direita espanhola diz que se ganharem eleição vão revogar o matrimônio gay

Em 2011, a Espanha vai às urnas para escolher o novo primeiro-ministro. Atualmente, o país é governado por Zapatero, do PSOE, espécie de PT espanhol. Conforme o resultado, a comunidade gay espanhola pode ser a grande perdedora.

O líder do Partido Popular (PP), Mariano Rajoy, declarou na última segunda-feira (01/11), em entrevista ao jornal "El País", que, caso o PP vença as próximas eleições, não se compromete a cumprir as leis pró-LGBT, pois o seu partido as considera "inconstitucionais". Rajoy também se dirigiu especificamente ao matrimônio gay e garantiu a sua revogação em um governo popular.

O coletivo gay Colegas divulgou comunicado condenando as declarações de Rajoy e diz que a sua posição "não condiz com a realidade, pois hoje existem mais de 20 mil casais homossexuais amparados pela lei". A Federação Espanhola LGBT também se pronunciou e disse que as palavras do líder conservador "não surpreendem".

"As suas palavras são um exemplo claro do poder da igreja, da Opus Dei e da homofobia do PP, que é camuflada. Nós vamos nos mobilizar e se o PP não mudar a sua posição, nós vamos às ruas pedir às pessoas que não votem em um partido que deseja retirar direitos conquistados por seus cidadãos", disse em nota a Federação LGBT espanhola.

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