O Rei de Bateria do Carnaval carioca, personagem ilustre e símbolo do colorido e vibrante Carnaval do Rio de Janeiro, compartilhou suas reflexões pessoais sobre o orgulho LGBTQ+, a persistência do preconceito e a questão da nudez na festividade de carnaval brasileira.
Como um membro orgulhoso da comunidade LGBTQ+, ele fez questão de destacar o papel vital que a visibilidade e a representatividade desempenham na luta contínua contra o preconceito, seja na comunidade do samba ou na sociedade como um todo. Ele se mostra feliz como uma figura abertamente gay na indústria do carnaval, mas afirma que ainda há muito que se fazer para superar o preconceito e alcançar uma igualdade genuína.
Ele levantou também a questão da nudez no Carnaval, um assunto um tanto controverso. Mesmo sendo um evento conhecido mundialmente pela sensualidade e pelo festejo desinibido, a nudez ainda é vista por muitos com repulsa. Ele expressou a necessidade de quebrar esses tabus e normalizar a nudez, que, segundo ele, é uma forma incrível de celebração do corpo humano e de liberdade de expressão.
Em meio às lantejoulas, plumas, samba e suor que marcam o Carnaval, o Rei de Bateria destacou a importância de continuar lutando por aceitação, respeito e igualdade. Ele nos convida a celebrar a diversidade e a inclusão, não apenas durante a temporada carnavalesca, mas o ano todo, dando voz e espaço a todos os brasileiros diversificados em suas sexualidades e identidades de gênero.
Ele conclui, fazendo um apelo para um carnaval que seja realmente inclusivo e acolhedor para todos, independentemente de sua orientação sexual. Só assim, acredita ele, o Carnaval do Brasil pode continuar sendo uma festa vibrante, colorida e verdadeiramente representativa de todas as pessoas que tornam a nação única e forte.