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Líderes religiosos e prefeito participaram da parada Gay de Nova York

A cidade de Nova York realizou ontem (25) sua parada do Orgulho Gay e levou milhares de pessoas às ruas para ver o desfile dos policiais e bombeiros, entre outros, ao longo da Quinta Avenida. Além do prefeito da cidade, Michael Bloomberg, participaram do evento vários líderes religiosos.

De acordo com a rabina Sharon Kleinbaum, da congregação Beth Simchat Torah, a maior sinagoga abertamente gay do mundo, quem usa a religião contra os homossexuais “blasfema o nome de Deus”. “Defendemos uma voz religiosa progressista”, completou.

A despeito da alegria estampada nos rostos dos participantes da parada, segundo alguns gays, jornalistas e políticos de Nova York, o evento já não atrai a atenção de muitos segmentos homossexuais, sobretudo os brancos e mais ricos.

Os gays mais endinheirados, por exemplo, não participam mais da parada, que, a cada ano, recebe mais imigrantes recém-chegados, "enrustidos" e turistas. Para o jornalista gay Richard Goldstein, ex-editor-executivo da revista semanal The Village Voice, os negros serão maioria no trajeto do evento, pois para os gays brancos, a parada é “chata”.

“É pouco atrativo para os brancos porque ali estão pessoas de cor de todo o mundo. O desfile é cada vez mais negro. Além disso, consideram que ser vistos na parada é sinônimo de pobreza”, acredita Richard.

A parada gay de Nova York começou a ser organizada em 1970, um ano após o episódio do bar Stonewall, no bairro de Greenwich Village, no qual os gays enfrentaram a polícia para pôr fim a repressão e o preconceito.

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