A administração Trump continua sua batalha contra a diversidade, a equidade e a inclusão, revelando uma lista de mais de 120 palavras e siglas que não devem ser utilizadas em documentos e sites governamentais. Essa informação foi trazida à tona pelo renomado jornal New York Times, que teve acesso a memorandos que detalham os termos a serem evitados. A lista inclui palavras relacionadas a feminismo, LGBT e questões ambientais, que o governo considera ‘woke’ e que, segundo Trump, atrapalham a meritocracia, favorecendo grupos que ele considera não qualificados.
A mudança no vocabulário utilizado pelo governo não é uma prática inédita, pois todas as administrações, sejam republicanas ou democratas, adaptam sua comunicação oficial. Contudo, a atual administração se destaca pela exclusão de termos que promovem a inclusão social. Para Trump e sua equipe, a utilização de palavras que evidenciam a luta por direitos de minorias é vista como uma ameaça ao conceito de mérito, argumentando que isso resulta em oportunidades para indivíduos que não possuem as qualificações necessárias.
Essa abordagem tem gerado críticas de diversos setores, que apontam para um retrocesso nas conquistas sociais e de direitos civis. A lista de palavras banidas também afeta o mundo acadêmico, onde termos como “mudanças climáticas” e “diversidade” podem levar à perda de financiamentos para pesquisas. Esse cenário levanta um importante debate sobre a liberdade de expressão e a preservação de uma linguagem que respeite e inclua todas as identidades e experiências, especialmente em um contexto que busca promover a igualdade e a justiça social, fundamentais para a comunidade LGBT e outros grupos marginalizados.
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