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Long Night’s Journey Into Day

Ladies, ladies, ladies… Foi ao ar o primeiro episódio da última temporada de “The L Word”, intitulado “Long Night’s Journey Into Day”. Vou tentar dar aqui um pouco do sabor deste episódio, mas sem contar nada em detalhes. É uma pitada, que para mim tem inúmeros altos e baixos. E sei que algumas vão concordar. Agora, nada me tocou mais do que os outros: o olhar de Mia (aka Jenny), uma bela fotografia da mágoa, insana mágoa tomando forma, posse.

Mas vocês verão que há muito de riso em nossas Lez Girls… É na verdade uma grande montanha russa feminina… Vocês entendem, não? Vamos começar com o início do fim… Deixo a vocês minhas impressões do episódio 6×01, “Long Night’s Journey Into Day”. Aproveitem, belezas.

Esta semana o vocabulário de “The L Word” tem:

Traição: Algo que você não deve discutir, principalmente se faz parte de seu padrão comportamental.

Sexo: Uma palavra que pode ter outras definições se for usar a boca.

Sótão: Pode ser um lugar perfeito para depositar suas intenções.

Adorável: O que nós não temos que ser, a menos que estejamos com culpa.

CONVIDADA-LÉS DA SEMANA: A sargento MaryBeth Duffy, Lucy “A Foda” Lawless (uau, Xena!).

O início do episódio… Aquele momento que intitulo de “Prelúdio” tem um charme especial, principalmente para as fãs de “Xena – A Princesa Guerreira”: Lucy “A Foda” Lawless aparece como a sargento MaryBeth Duffy, provavelmente a encarregada de solucionar o famigerado assassinato de Jenny “alter ego Ilene” Schecter.

Eu gostei muito desse momento. Recordou-me o ambiente de uma cena de série policial tipo “CSI”. Senti, também, que a nossa sargento Duffy teve uma quedinha pelo casal maravilha (Tibette). Tipo uma admiração espontânea, achei um pouco forçada, mas isso é coisa da Ilene…

Após um belo close na face desfalecida da Jenny, sirenes marcam uma passagem de tempo, um retorno de 3 meses. Exatamente no discurso da falecida na noite da festa de encerramento. Assistimos a tudo novamente, é uma oportunidade para prestar atenção no trabalho de interpretação da Mia. Ela faz uma Jenny magnífica. E percebo a Jenny como uma personagem repleta de beleza – insanidade vocês podem dizer… Talvez aqueles grandes olhos marejados… É, eles são os culpados.

Bem, todas sabem que Jenny pega a Shanne com a boca na botija, e tudo se desenrola sob este fato. Uma grande corrida pelas ruas de Los Angeles, mas o principal é que neste episódio percebemos que apesar de ser uma curta temporada, será também repleta de acontecimentos marcantes. Falas elucidativas. Como as de Bette para Tina, ao retornar do hospital com a Angie. Bette parece mais sensível e mais próxima de suas verdades. Tina toma as rédeas desta relação, se mostra como solo seguro, onde essa Bette frágil pode descansar.

Dilemas… Este poderia ser o título deste episódio. Todas as nossas Lez Girls ficcionais aparecem sofrendo com um dilema. Uma escolha. Alice e Tasha se encontram numa encruzilhada no relacionamento, percebem que possuem pouco em comum. Mas há esperança, pois o tesão que sentem uma pela outra fica evidente e o carinho… Eu me pergunto: será que realmente a melhor pessoa para se namorar é alguém que tenhamos muito em comum? Não fica muito narcísico? O que acham? Agora, acreditem, haverá muitas reviravoltas enquanto Alice e Tasha tentam ajustar seus desejos e interesses. Será um momento de experimentação… Ai, ai, ai.

Meninas, o que mais posso falar? É um bom episódio, cumpre seu papel… Traz ã tona o enredo deste samba escrito pela Ilene. O que nos resta é dançar, mesmo que seja com os dedinhos. É o que farei, já que não sou provida de sacolejo. Um instante! Tenho que ressaltar a música que finaliza o episódio. Ela segue a tradição de belas músicas no final do embrólio lésbico. Perfeita, junto com o enquadramento e os olhares trocados entre Shane e Jenny. O nome da culpada é Gabriella Cilmi em “Awkward Game”. Perfeito!

* Sou Peh Noir? Nasci de fato num dia de Santa Bárbara (yansã)? Num buteco, ao som de fogos de artifícios, com muita cerveja e caruru? Arembepe/BA foi o lugar do crime? Neste mesmo dia quase faleci desfalecidamente? E assim estou seguindo? Como num balanço? Ora em vida? Outra em morte. Claro que aproveito bem o caminho entre uma ponta e outra. Deleitando-me com o que vier?

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