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Lugar de diversão ou aflição?

Escola… Ai que saudade da minha escola, lá onde eu fiz a quarta série e era tão feliz, onde fiz a quinta e era respeitado, a oitava série, o último estágio antes do colegial, onde as “paqueras” rolavam soltas…

Essa realidade descrita acima pode ser utópica para muitos gays e lésbicas (sobretudo os meninos mais afeminados e as meninas mais masculinizadas) que tiveram na vida estudantil momentos de aflição e medo e foram alvo de perseguição, ofensa e isolamento. É o que os americanos chamam de bullying, uma forma de assédio moral ou agressão que resulta em males físicos e psicológicos no indivíduo.

Esse comportamento de crianças e jovens que passam por “tiração de sarro” é, na verdade, a reprodução de imagens estereotipadas e de pré-conceitos que não são contestados no ambiente educacional. E os professores, banhados por suas vivências e ideologias, ficam sem ação e acabam fechando os olhos para esses acontecimentos.

Sabemos que os professores são humanos e por isso cometem falhas, mas essas não devem interferir negativamente na sua prática e conseqüentemente na formação de indivíduos que estão em contato e transformando a sociedade.

A mudança, a derrubada ou a abertura de espaço para reflexão acerca desses estereótipos é função, também, da educação, seja formal ou informal, e para isso devemos repensar a formação dos educadores para tornarem-se agentes de transformação dos indivíduos para que esses possam replicar suas reflexões na sociedade, gerando um efeito multiplicador do respeito à diversidade.

E você? Foi vítima de preconceito na escola? Comente!

* Tiago Carzetta é especialista em educação, professor universitário e colaborador do site Diversidade Global – www.diversidadeglobal.com.

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