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Macarrão pede indenização de R$ 1 milhão para advogado de Bruno após ser chamado de gay

O caso Macarrão e Bruno, ex-goleiro do Flamengo acusado de matar a jovem Eliza Samudio, ganhou uma nova polêmica. Agora, o advogado de Macarrão quer processar Rui Pimenta, o advogado de defesa de Bruno, por ter dito que o seu cliente é homossexual.

"É um pedido de reparação pelo prejuízo causado pelas infelizes declarações de que ele é homossexual", explicou Leonardo Diniz, advogado de Macarrão, que pede indenização por dano moral de R$ 1 milhão.

Quando assumiu a defesa de Bruno, Rui Pimenta afirmou que Macarrão nutria pelo ex-goleiro um amor homossexual. O advogado disse ainda que ele teria cometido o crime por ciúmes do relacionamento de Eliza com Bruno.

Na época, veio à tona a tatuagem de Macarrão nas costas, que trazia a seguinte mensagem: "Bruno e Maka. A amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir, amor verdadeiro".

Em declaração à imprensa, Rui Pimenta disse que ainda não foi notificado pela Justiça sobre o pedido de indenização. "Na hora que o oficial de Justiça me intimar, eu tomo as providências", afirmou.

Sobre o valor de R$ 1 milhão por "danos morais" ao afirmar que Macarrão é homossexual, o advogado contestou. "Ele [Leonardo Diniz, advogado de Macarrão] está desatualizado. Hoje, chamar alguém de homossexual não é difamação, pode ser até um elogio. Pode falar pra ele que, quando eu for citado, ele vai receber uma ação de regressão de R$ 2 milhões", declarou Rui Pimenta ao R7.

De acordo com Leonardo Diniz, o valor da indenização é "razoável" por ter sido um caso de repercussão nacional. "Levando em conta a fragilidade do meu cliente, que está preso e não tinha condições de se defender", afirmou.

Seria cômica se não fosse trágica a atitude de Macarrão, que tenta se "defender" por ter sido chamado de homossexual, enquanto o desaparecimento e o possível assassinato de Eliza Samudio segue sem resolução, desde 2010, quando o crime ocorreu.

Resta agora ao júri popular o destino dos dois acusado e do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que também é suspeito de ter participado do crime. O julgamento está marcado para o dia 19 deste mês, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.

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