Logo após a apresentação da banda de rock dançante Multiplex, quem se apresentou na tarde de hoje no palco da Feira Cultural LGBT foi a performática Madame Mim. Daniel Peixoto, vocalista da banda Montage e mestre de cerimônia da feira, avisou “e agora com vocês direto da Argentina, ela que pula, gira e dança, Madame Mim!”.
De cara as pessoas presentes na apresentação estranharam. Muitos se perguntavam “nossa, da onde saiu essa menina?”.
Ao entrar a moça indagou: “oi, tá todo mundo feliz?”. Sem resposta ela emendou, “então vamos fazer o show!”. Mesmo com inúmeras batidas eletrônicas por minuto o povo relutava em não dançar. De qualquer maneira a galera aplaudia muito ao fim de cada música.
Durante o show de Madame Mim tinha-se a impressão de que a moça tinha molas em suas pernas, tamanha a energia para pular de uma lado de para o outro. A hermana se mostrava muito amigável quando surgiam elogios do público, por exemplo, “gostosa”. Em resposta, a cantora mandava beijos as suas fãs mais exaltadas.
Quase pro fim de seu show Mim lembrou que se apresenta no segundo trio elétrico da Parada. Para fechar a moça tocou “Festa de aniversário” que já tem clipe na programação da MTV. Conectada com as redes sociais, Mim lembrou também que as pessoas podem achá-la “no twitter, no Orkut e Facebook”.
Tetine
Após a Sra Mim, foi a vez do Tetine entrar em cena. O público não ficou muito animado, ainda mais se tratando, digamos, de uma dupla que não está no cotidiano das bee. O duo, apesar de oriundo da cena underground paulistana tem mais público na Europa, ondem são radicados e tem singles lançados.A a apresentação, no entanto, foi incrível e a Associação da Parada ousou ao trazer o casal para tocar na feira.
Impossível passar por um show do Tetine incólume pela performance visceral da vocalista Eliete Mejorado. A química entre ela e Bruno e Wener no palco é ótima e fica claro que os dois se divertem fazendo o show. Bueno, o duo surpreendeu ao fazer uma apresntação pra cima e animada, pois quem conhece o trabalho deles sabe o tanto de introspecção que rola na música.
Legal foi notar que o público, depois de certo tempo, resolveu entrar no ritmo dos artistas, porém, vale notar que, tanto na Madame Mim quanto no Tetine, os que mais curtiram os shows foram os moradores do Vale.