in

“Madonna confia em meu julgamento”, diz Peter Rauhofer

Antes de embarcar para o Brasil, pela terceira vez, só em 2008, para tocar no aniversário de um ano da boate The Week do Rio de Janeiro no último sábado (19/07), o DJ e produtor americano Peter Rauhofer respondeu com exclusividade ao A Capa perguntas sobre sua carreira e o público brasileiro.

Na entrevista Peter comenta também sua parceria com a diva do pop. Para ele Madonna é uma fã de seu trabalho, e, por esse motivo sempre o chama para remixar seus hits. Leia abaixo a conversa.

Você se lembra da primeira vez que tocou aqui?
Sim, a primeira vez que toquei foi na The Week, em São Paulo. Foi uma experiência tão boa que eu decidi voltar de novo e de novo.

Aqui no Brasil você toca uma média de três vezes por ano, só em festas da The Week. Por que acha que foi tão aceito pelo público brasileiro? 
Porque eu sempre trago o melhor do old school, as novidades, os clássicos e músicas exclusivas.
 
Você está para lançar um disco novo chamado "I Love Rio". Conte-nos mais sobre isso. Há algum produtor brasileiro? Que tipos de elementos musicais você usará pra demonstrar esse amor?
Ele é basicamente uma versão de 80 minutos do set que você me ouviria tocar no Brasil.

Depois de 10 anos de carreira, o que te faz produzir coisas novas?
Minhas idéias não tem fim e eu estou sempre inspirado pra fazer algo novo…

O que inspira você?
Um grande multidão me inspira bastante. O grande publico brasileiro é sempre inspirador por causa de todos os rapazes gostosos que gritam meu nome na pista.

A quase maioria dos produtores brasileiros citam você como uma influência. Quem ou quais são suas influências?
Eu comecei a fazer música em um tempo que os djs não eram considerados super-stars. Por causa disso, minhas influências nunca foram um dj ou um produtor. Músicas dos anos 70 e 80 me influenciam muito mais.
 
Você é sempre visto em fotos ao lado da Madonna, e seus remixes mostram o quanto você gosta dela. Como um fã, como é trabalhar com a rainha do pop?
Na verdade, Madonna é uma fã minha. É por isso que ela sempre me chama para remixar suas músicas. Trabalhei com ela nesses últimos 10 anos e ela sempre me chama de novo, porque gosta da minha música e confia no meu julgamento.

Qual a diferença de tocar no Brasil ou em Nova York. O som que você toca nas pistas de lá funciona aqui também?
Não tem muita diferença porque eu sempre levo o meu próprio som, não importa aonde eu vá. Na verdade a única diferença mesmo é que no Brasil os caras são muito mais gostosos.

Cineasta italiano Tinto Brass presidirá prêmio gay do Festival de Veneza

Especialistas debatem sobre homossexualidade em SP