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“Madonna e a Igreja Católica: A Nova Polêmica das Imagens Geradas por IA que Reacende Conflitos Históricos”

Madonna voltou a causar polêmica e provocar a Igreja Católica ao publicar, nesta sexta-feira (13 de dezembro de 2024), imagens geradas por inteligência artificial em seu Instagram. As fotos mostram a cantora de 66 anos em trajes sexy ao lado do Papa Francisco, reacendendo o histórico de confrontos entre a artista e a instituição religiosa. Madonna já foi excomungada três vezes pela Igreja por suas provocativas performances e videoclipes, que frequentemente desafiam os dogmas da religião.

A relação de Madonna com a Igreja Católica é marcada por controvérsias. A primeira excomunhão aconteceu em 1989, após o lançamento do videoclipe de “Like a Prayer”, onde a cantora aparece beijando uma representação de Jesus e cantando diante de cruzes em chamas. Em 1990, durante sua turnê “Blond Ambition”, ela simulou atos sexuais no palco, o que levou o Papa João Paulo II a pedir um boicote aos seus shows na Itália, qualificando a apresentação como um “Circo do Diabo”. A terceira excomunhão se deu em 2006, durante a “Confessions Tour”, onde Madonna se apresentou crucificada em uma cruz espelhada, uma imagem considerada blasfema pelo Papa Bento XVI.

Em 2022, a cantora tentou se reconciliar, solicitando um encontro com o Papa Francisco para discutir suas desavenças com a Igreja. “Sou uma boa católica. Já se passaram algumas décadas desde a minha última confissão. Seria possível nos encontrarmos?”, disse ela. No entanto, não houve resposta do Vaticano. Em agosto deste ano, Madonna foi vista em uma visita ao Vaticano, mas novamente não recebeu nenhuma declaração da Igreja.

A recente publicação das imagens geradas por IA pode ser uma nova tentativa de chamar a atenção para suas questões não resolvidas com a instituição. Uma das legendas das fotos diz: “é bom ser visto”, o que sugere uma provocação direta à Igreja. A artista continua a desafiar as normas e a questionar a relação entre fé e liberdade de expressão, especialmente dentro da comunidade LGBT, que frequentemente se vê representada nas suas obras e na sua postura desafiadora.

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