Madonna e Elton John, duas lendas da música, finalmente enterraram o machado de guerra após anos de rivalidade. Essa relação conturbada remonta a 2002, quando Elton criticou publicamente a canção “Die Another Day”, escrita por Madonna, chamando-a de “a pior música tema de Bond de todos os tempos”. Desde então, ambos trocaram farpas em diversas ocasiões, com Elton até questionando o talento de Madonna como artista ao afirmar que ela não canta ao vivo em seus shows, mas sim utiliza fonogramas.
Contudo, uma reviravolta aconteceu quando Madonna assistiu à performance de Elton no “Saturday Night Live” junto com Brandi Carlile. Em abril, através de suas redes sociais, Madonna compartilhou uma foto ao lado de Elton, declarando que finalmente haviam deixado as desavenças no passado. Ela revelou que a apresentação de Elton despertou memórias de sua juventude, quando ela furtivamente saía de casa para assistir a seus shows em Detroit, uma experiência que ela descreveu como “incrível e transformadora”.
Madonna expressou sua dor ao saber que alguém que ela admirava tanto nutria desprezo por ela. Após o reencontro nos bastidores, Elton pediu desculpas e revelou que havia escrito uma canção para Madonna, expressando seu desejo de colaborar com ela. Durante a apresentação no programa, Elton e Brandi interpretaram a música “Bible”, que faz parte do álbum “Who Believes In Angels?” e que pode se tornar o décimo álbum número um de Elton no Reino Unido.
Elton, ao ver a postagem de Madonna, agradeceu-a por comparecer ao programa e pela sua generosidade. Ele também admitiu que não se orgulha de suas críticas passadas e elogiou o papel de Madonna na conscientização sobre HIV e AIDS nos anos 1980, quando a doença carregava um estigma significativo. Ele reconheceu ainda as contribuições de Madonna para abrir portas para futuras gerações de artistas femininas.
Com a reconciliação, Elton expressou seu desejo de realizar projetos significativos com Madonna, voltados para a comunidade e para aqueles que precisam de apoio. Ambos compartilham uma visão de união e encorajamento, especialmente em tempos onde o mundo enfrenta divisões e tensões. Essa nova fase em sua relação não só representa um fechamento de um ciclo, mas também a possibilidade de um futuro colaborativo e inspirador para a música e a comunidade LGBT.
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