Gina Garcia compartilha trajetória de aceitação e apoio à sexualidade do filho em emocionante relato
Em um relato que toca o coração, Gina Garcia, mãe da icônica drag queen Glória Groove, abriu seu coração sobre as lutas e alegrias da maternidade, especialmente em relação à sexualidade do filho. No Dia das Mães, Gina relembrou os desafios de conciliar a carreira artística com a maternidade e destacou a importância do amor e do apoio incondicional para filhos LGBTQIA+.
Conciliar arte e maternidade: uma jornada de amor e força
Durante quase três décadas como backing vocal do grupo Raça Negra, Gina enfrentou o desafio de ser mãe e artista. “Não foi fácil conciliar minha carreira com a maternidade”, confessou. Ela contou que, mesmo grávida, continuava nos palcos, parando apenas quatro meses para amamentar Daniel, seu filho, que hoje é conhecido mundialmente como Glória Groove. O suporte da família foi essencial para que pudesse cuidar do pequeno e seguir sua trajetória profissional.
Um lar imerso em música e respeito
Crescer em um ambiente musical foi fundamental para a formação artística e pessoal de Glória Groove. “Ele respirou música diariamente”, disse Gina, ressaltando como a convivência com a arte desde a infância fortaleceu seu caminho. Mas o que mais marcou sua trajetória foi o amor genuíno diante da descoberta da sexualidade do filho.
Amor que transcende preconceitos
Gina representou as mães LGBTQIA+ no Carnaval deste ano, promovendo uma mensagem de acolhimento e respeito. Ao entender que seu filho é homossexual, ela reforçou que seu amor deveria “transbordar”, para protegê-lo e ensiná-lo a navegar em um mundo ainda marcado pelo preconceito. Com emoção, ela pediu que todas as mães brasileiras tenham um olhar humano e acolhedor, reconhecendo a orientação sexual como algo intrínseco e não uma escolha.
“Que as mães dos LGBTQIA+ do nosso Brasil possam amar, respeitar, proteger e apoiar para que seus filhos sejam felizes e vitoriosos, assim como é o meu filho”, concluiu, em uma mensagem poderosa de esperança e empatia.
Essa história inspiradora reafirma que a maternidade LGBTQIA+ é um ato de coragem, amor e resistência, ajudando a construir um futuro mais justo e acolhedor para todos.