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Mães ugandesas LGBTQIA+ clamam por direitos e dignidade em meio à repressão

No Dia das Mães, mães de pessoas LGBTQIA+ em Uganda se unem em protesto contra lei anti-homossexualidade
Mães ugandesas LGBTQIA+ clamam por direitos e dignidade em meio à repressão

No Dia das Mães, mães de pessoas LGBTQIA+ em Uganda se unem em protesto contra lei anti-homossexualidade

Em um gesto carregado de coragem e amor, um grupo de mães ugandesas que têm filhos e filhas LGBTQIA+ se uniu para pedir proteção, respeito e igualdade para suas famílias. Esse movimento ganha força especialmente no Dia das Mães de 2025, em meio ao impacto devastador da severa Lei Anti-Homossexualidade vigente em Uganda, país marcado por um ambiente hostil à diversidade sexual.

Resistência e empatia em tempos difíceis

Essas mulheres não apenas apoiam seus filhos e filhas, mas também desafiam publicamente um sistema que criminaliza a identidade e o amor. Elas chegaram a escrever uma carta ao presidente Yoweri Museveni, pedindo que ele não sancione a lei que agrava a perseguição contra pessoas LGBTQIA+. Essa atitude, que se traduz em uma poderosa declaração de amor maternal, é um farol de esperança para uma comunidade que frequentemente enfrenta invisibilidade e violência.

A Lei Anti-Homossexualidade em Uganda impõe punições rígidas que colocam em risco a vida e a liberdade das pessoas LGBTQIA+. Essa realidade afeta profundamente não só os indivíduos, mas também suas famílias, que vivem na constante tensão entre o medo da repressão e o desejo de ver seus entes queridos respeitados e protegidos.

Por um futuro de dignidade e igualdade

O movimento dessas mães é um chamado urgente para que a sociedade reconheça que o amor e o cuidado não têm orientação sexual nem identidade de gênero. Elas inspiram a luta por direitos humanos universais e convidam a comunidade internacional a ampliar sua solidariedade com as famílias LGBTQIA+ que vivem em contextos de opressão.

Celebrar o Dia das Mães no Uganda, para essas mulheres, significa também lutar para que seus filhos e filhas possam viver sem medo, com dignidade e igualdade. É um convite para que todas as pessoas, especialmente no Brasil e na comunidade LGBTQIA+, reflitam sobre a importância do acolhimento familiar e da resistência contra todas as formas de discriminação.

Essa história de coragem e empatia nos lembra que a luta por direitos LGBTQIA+ é também a luta das mães, pais e familiares que amam incondicionalmente, desafiando preconceitos e sistemas opressores para construir um mundo mais justo e inclusivo.

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