Mais de 75 mil pessoas assinaram um abaixo-assinado pedindo para um monumento do explorador das Américas Cristóvão Colombo ser substituído por um de Marsha P. Johnson, ativista pioneira dos direitos LGBT nas revoltas de Stonewall de 1969.
A petição, feita na plataforma Change, tem como objetivo conseguir a 200 mil assinaturas para emplacar a proposta. O monumento de Colombo encontra-se justamente na cidade de nascença de Johnson, Elizabeth, no estado de Nova Jersey.
“Nós deveríamos comemorar Marsha P. Johnson pelas coisas incríveis que ela fez quando viva e pela inspiração que ela é para os membros da comunidade LGBT+ ao redor do mundo”, em especial as mulheres trans negras.
Johnson foi encontrada morta no Rio Hudson, Nova York, em 1992, pouco após a Parada daquele ano. Ela tinha 46 anos e as circunstâncias do incidente são um bocado misteriosas.
A polícia nova-iorquina classificou a morte como suicídio, embora a ativista tivesse uma ferida na cabeça. Em 2012, a polícia reabriu o caso como possível homicídio, após esforços da ativista trans Mariah Lopez.
Um documentário da Netflix, The Death and Life of Marsha P. Johnson, conta a história da icônica militante e aborda o caso mal resolvido de sua morte.
