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Mais do Mesmo! Novo disco de Madonna é preguiçoso mas bom pra pista

Quando o produtor do novo CD de Madonna, William Orbit, declarou que  “MDNA é O álbum”, provavelmente deveria estar se referindo a um trabalho que funciona somente nas pistas, quando estamos descontraídos e não prestamos muita atenção na música. Caso contrário, o álbum pode ser descrito como chato e preguiçoso.

Se a intenção de Madonna era se revelar despojada e antenada com o cenário musical,  falhou. “MDNA” é um disco pra pista e que deve ganhar ótimos remixes, mas peca por trazer uma Madonna que foi beber em sua própria fonte, ou seja, em seus discos anteriores. O novo trabalho não evolui e nos passa a sensação de “deja vú”.

“MDNA” tem todo um ar pista anos 90, mas sem novidades. Nesse caso vale uma comparação com “Born This Way”,  de Lady Gaga, que também buscou influência nos anos 90, mas que ao mesmo tempo incorporou a plasticidade da música eletro e fez com que a sonoridade do álbum ficasse “moderna”.

Tão ruim quanto o anterior “Hard Candy”, o novo trabalho da cantora têm, claro, umas quatro ou cinco faixas que se salvam e revelam uma Madonna que ainda sabe fazer música.

A seguir confira o faixa a faixa do novo álbum, apresentado ontem (19) na íntegra na Aol Radio .

Girl Gone Wild: Música inicial, que de cara parece ser bem legal e que vai funcionar nas pistas, mas ao passar do primeiro minuto ficamos com a sensação de que tal single tem umas três versões em seus últimos discos.

Gang Bang: Toda trabalhada em bases pesadas da música eletrônica, o single serve bem para se dançar com sensualidade na pista.  Lado que Madonna sabe explorar perfeitamente em seus trabalhos.

I’m Addicted: Ainda dentro da boate, Madonna traz uma sonoridade idêntica a das duas primeiras músicas. Sinais de cansaço precoce já surgem.

Turn Up the Radio: A melhor do disco até o momento. A cantora consegue sintetizar batidas pops com dance music e eletro.

Give me All Your Lovin: Essa aqui dispensa comentários, visto que já tocou a exaustão nas rádios e pistas. Por hora, a mais fraca do disco.

Somme Girls: Madonna não está disposta a deixar ninguém sonolento e aposta pesado em músicas fáceis.

Superstar: Baladinha sem compromisso.

I Dont Give: Mais um batidão, igual a todas as outras músicas anteriores.

I’m a Sinner: Aqui, Madonna fala sobre pecados. Se há algum pecado neste momento é aguentar esta canção até o fim. Muito ruim, o disco não avança, parece que alguém apertou o replay.

Love Spent: Inicia com um violão, com nuances latinas, e depois mescla-se com bases pop. A mais melodiosa até o momento. Não consegue salvar o disco, mas pelo menos revela que Madonna ainda sabe fazer música.

Masterpiece: Outra faixa que já era conhecida do público. Romântica e boa pra dançar agarrado com o boy.

Falling Free: Uma das melhores do disco. Dramática e com ápices, coisa que Madonna faz bem. Tipo de som que a gente escuta sozinho, longe dos amigos.

Beautifull Killer: Se a Britney Spears pode ser uma criminosa, por que Madonna não pode ser uma assassina? Apesar da brincadeira, a música é bem legal e envolvente, também está entre as melhores e provavelmente deve virar single.

I Fucked Up: Quando a Madonna resolve ser politicamente incorreta faz as melhores músicas, eis um exemplo. Excelente single.

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