No dia 1º de fevereiro de 2025, em São Paulo, Brasil, ocorreu uma marcha antifascista e antirracista que reuniu cerca de 50 pessoas, incluindo coletivos LGTBI+ argentinos e brasileiros. O evento teve como foco principal a crítica ao presidente argentino Javier Milei e ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destacando discursos e medidas que promovem a homofobia e a transfobia.
A manifestação se originou de uma resposta ao discurso de ódio proferido por Milei no Fórum Econômico Mundial de Davos, em 23 de janeiro de 2025, onde ele atacou a “agenda LGTB”, a “ideologia de gênero” e o “feminismo radical”, relacionando a homossexualidade com a pedofilia. A marcha, organizada em apenas uma semana, também contou com a presença de militantes feministas e defensores dos direitos humanos, que se reuniram em frente ao consulado argentino para expressar sua indignação.
Os participantes exibiam bandeiras arco-íris e cartazes com mensagens de resistência contra a discriminação. Além de protestar contra Milei, os manifestantes se posicionaram contra o projeto de lei que busca revogar a consideração do feminicídio como um agravante penal, a criação de um documento não binário e as cotas de trabalho para pessoas trans.
Conforme afirmado pelos organizadores, a marcha simboliza a unidade de diversos setores da sociedade em luta contra a gestão considerada fascista de Milei. O evento reflete a necessidade de enfrentar a violência e os discursos de ódio através de ações coletivas e mobilizações sociais, enfatizando que o respeito à livre orientação sexual deve ser um direito garantido a todos. Essa manifestação é um exemplo claro do ativismo LGTBI+ em ação, buscando promover a igualdade e os direitos humanos em um cenário político desafiador.
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