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“Marcha Federal do Orgulho em Rosario: A Resposta da Comunidade LGBT aos Discursos de Ódio do Governo”

"Marcha Federal do Orgulho em Rosario: A Resposta da Comunidade LGBT aos Discursos de Ódio do Governo"

"Marcha Federal do Orgulho em Rosario: A Resposta da Comunidade LGBT aos Discursos de Ódio do Governo"

No dia 2 de fevereiro de 2025, a cidade de Rosario, na Argentina, foi palco de uma massiva Marcha Federal do Orgulho Antifascista e Antirracista, em resposta aos discursos homofóbicos proferidos pelo presidente Javier Milei. Os participantes, que se reuniram na Praça San Martín sob o calor intenso de 33 graus, ergueram bandeiras que simbolizam a diversidade e a luta pelos direitos da comunidade LGBT. Juno, um jovem de 21 anos e membro da agrupação Varones Trans de Santa Fe, expressou seu cansaço com a retórica de ódio que vem do governo, afirmando que a marcha não é apenas uma defesa dos direitos da comunidade LGBT, mas um apelo por paz e respeito para todos.

Gabriela, uma das líderes do coletivo travesti trans, enfatizou que os discursos de ódio têm consequências diretas, citando casos de violência que ocorreram recentemente, como o triplo lesbicídio de Barracas e o incêndio na casa de duas lésbicas em Cañuelas. A marcha, que também atraiu o apoio de diversos sindicatos e organizações, destacou a interconexão entre os direitos LGBT e outras questões sociais, como o acesso à saúde e a proteção dos trabalhadores.

Durante o ato central, foi lido um documento que criticava abertamente a agenda LGBT do presidente, que a rotulou como uma “ideologia de gênero” e ignorou a complexidade das decisões médicas e familiares que envolvem pessoas trans. O texto denunciou a desconsideração de Milei pelas políticas de diversidade, que são vitais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A marcha se tornou um espaço seguro para a comunidade LGBT e seus aliados, reunindo vozes de diferentes proveniências, desde a juventude até grupos feministas e sindicatos. A consigna de encerramento, “Que os fachos voltem ao closet”, ecoou entre os manifestantes, simbolizando a resistência e a luta contínua por direitos e dignidade em face do retrocesso social. A mensagem clara era de que a comunidade LGBT não se deixará silenciar e continuará a lutar por um futuro onde todos possam viver suas vidas livremente, sem medo de discriminação ou violência.

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