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Marcha Transmasculina em São Paulo: Vozes da Comunidade LGBTQIA+ Exigem Direitos e Enfrentam Polêmicas Políticas

Marcha Transmasculina em São Paulo: Vozes da Comunidade LGBTQIA+ Exigem Direitos e Enfrentam Polêmicas Políticas

Marcha Transmasculina em São Paulo: Vozes da Comunidade LGBTQIA+ Exigem Direitos e Enfrentam Polêmicas Políticas

No último domingo, 30 de março de 2025, a segunda edição da Marcha Transmasculina tomou a Avenida Paulista em São Paulo, onde manifestantes expressaram suas críticas às políticas anti-LGBTQIA+ e reivindicaram direitos fundamentais como moradia, trabalho, saúde e educação. A marcha, organizada pelo Instituto Brasileiro de Masculinidades (Ibrat-SP), destacou a urgência de abordar questões específicas da comunidade transmasculina, como a necessidade de atendimentos ginecológicos e acesso ao aborto legal e seguro.

Ravi Spreizner, vice-coordenador do Ibrat-SP, enfatizou que a luta não se resume apenas a questões de gênero, mas envolve direitos básicos que afetam a qualidade de vida de muitas pessoas. “A marcha surge da necessidade de falarmos sobre as pautas transmasculinas, pois temos especificidades. Somos pessoas com útero, precisamos de atendimento ginecológico e de acesso ao aborto legal e seguro”, afirmou.

Durante a manifestação, houve um momento de tensão envolvendo o vereador Lucas Pavanato (PL), que foi vaiado e cercado pelos manifestantes após uma discussão com a vereadora Amanda Paschoal (PSOL), que se opôs à sua presença no ato. Pavanato, conhecido por apresentar projetos de lei que restringem direitos de pessoas trans, deixou a marcha sob forte protesto. Ele declarou que sua intenção era dialogar sobre temas polêmicos e se sentiu agredido pela reação da vereadora.

A Marcha Transmasculina, que reúne vozes e demandas da comunidade LGBTQIA+, também teve a presença de figuras políticas como a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e a codeputada estadual Carolina Iara (PSOL), que apoiaram a luta pela inclusão e respeito aos direitos das pessoas trans.

Os manifestantes, reunidos em frente ao MASP, entoaram gritos de apoio e exigências por direitos, marcando um importante passo na luta por reconhecimento e igualdade, especialmente em um momento em que políticas discriminatórias estão em pauta. A marcha não apenas representou uma reivindicação local, mas também se alinhou a um movimento global que clama por direitos iguais para todas as identidades de gênero, ressaltando a importância da união e resistência da comunidade LGBTQIA+ em face da adversidade.

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