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Marielle Franco, vereadora lésbica do Rio, é brutalmente assassinada

O dia amanheceu triste com a notícia da morte de mais uma lésbica no Brasil. A vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, Marielle Franco, foi brutalmente assassinada na noite da última quarta-feira, 14, no bairro da Estácio, região central da capital fluminense.

Marielle estava em um carro com uma assessora e um motorista, e voltava de um evento do movimento negro, quando o veículo foi alvejado com diversos tiros – pelo menos quatro acertaram a cabeça da vereadora, que morreu na hora. Com três tiros nas costas, o condutor do carro também não resistiu. A assessora sofreu alguns ferimentos com estilhaços de vidro e foi encaminhada ao hospital.

Marielle Franco tinha 38 anos, era socióloga e estava em seu primeiro mandato como vereadora, sendo a quarta mais votada no Rio em 2016.

Negra, lésbica e ativista, ela se autodenominava como "cria da Maré", referência ao Complexo da Maré, uma das áreas mais violentas da cidade, e onde nasceu. Franco era relatora do Conselho criado para fiscalizar as operações policiais após o início da intervenção militar no Rio.

Um dia antes de sua execução, a vereadora criticou a atuação da polícia e do exercito nas favelas do Rio de Janeiro.

Nas redes sociais políticos de vários partidos se solidarizaram e prestaram condolências às famílias das vítimas.

Parlamentares e membros da PSOL pedem justiça e afirmam que não vão parar até que a investigação chegue a uma conclusão e a justiça seja feita.

A imprensa internacional também repercutiu o assassinato de Marielle, ressaltando o comprometimento da mesma com os direitos humanos e a luta contra desigualdade de gênero e racismo.

Em nota divulgadas no Facebook, a Anistia Internacional pediu uma "investigação imediata e rigorosa do assassinato da vereadora e defensora dos direitos humanos".

 

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