Marti Gould Cummings, uma figura proeminente na cena drag de Nova York, continua a usar sua plataforma para amplificar vozes LGBTQ em tempos de divisões políticas e sociais. Reconhecida por seu trabalho em campanhas publicitárias e por suas aparições na Vogue, além de ter sido destaque na lista Out100, Cummings também apresenta o talk show ao vivo ‘Stage Fright’ e um brunch drag mensal no 54 Below.
Em uma recente entrevista, Cummings compartilhou como a necessidade de se apresentar surgiu desde sua infância, quando a performance se tornou uma forma de escapar do bullying e se sentir aceita. “A atuação sempre foi uma parte de mim, um jeito de me expressar e trazer alegria para aqueles que precisam de uma fuga do mundo”, disse.
Com a nova administração e o clima sócio-político atual, Cummings enfatiza a importância de fazer seus shows serem um espaço de alegria e esperança. “O mundo está em um lugar assustador e divisivo, e quero que meus shows sirvam como um lembrete de que podemos nos unir através da arte”, afirmou. Ela também utiliza sua visibilidade para informar e envolver o público em questões políticas, incentivando a ação cívica entre os participantes.
Cummings, que também é ativista, sente que sua carreira na drag aumentou a conscientização sobre as questões que afetam a comunidade LGBTQ. Desde o início da campanha presidencial de Trump, ela percebeu a importância de usar sua plataforma para educar sobre política local e se envolver mais ativamente em causas sociais. A artista tem colaborado com organizações como o Ali Forney Center, que apoia jovens LGBTQ em situação de vulnerabilidade.
Recentemente, Cummings ficou noiva de seu parceiro, John. Para ela, esse compromisso vai além do amor pessoal, refletindo também uma luta por direitos e igualdade em tempos de adversidade. “O casamento oferece as mesmas proteções legais que qualquer outro relacionamento, e isso é especialmente importante considerando as ameaças que nossa comunidade enfrenta atualmente”, disse.
Em tempos difíceis, Cummings aconselha aqueles que se sentem sem esperança a buscar momentos de autocuidado e a se lembrar de que a mudança, embora lenta, é possível. “O movimento está aqui, e vamos lutar e vencer juntos”, concluiu.
A trajetória de Marti Gould Cummings ilustra a força da arte como um veículo para a mudança social e a importância da visibilidade para a comunidade LGBTQ, especialmente em tempos desafiadores.
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