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Mas, afinal, o que eu sou?

 

Travesti, transexual, transformista, drag queen, crossdresser… O que é tudo isso que faz muita gente confundir tudo??? Ah mona… É babado! E se é babado, eu tô dentro e explico…
 
Pois é, mona… Diferente do que muita gente pensa, existem diferenças entre uma travesti e um transformista, por exemplo. Algumas dessas mudanças são sutis, outras são mais fáceis de perceber… Mas se você é um desses que não consegue muito bem entender as sutis diferenças, aí vai… Pegue seu caderninho e tome nota.
 
Vamos começar pelas travestis. E tenho uma razão muito especial para começar por elas. Acredito que elas são o símbolo mais autêntico do movimento gay por uma simples razão: por conta de sua condição, fica impossível camuflar sua sexualidade e por que, quando essa história de ativismo gay começou nos Estados Unidos, foram as travestis as primeiras a saírem às ruas para o atraque. Mas, enfim, seguindo nosso texto, a travesti é alguém que durante grande parte do dia ou mesmo no dia-a-dia se traja com roupas e adota posturas do sexo oposto (no nosso caso, homens que se transformam em mulheres), pode-se aí mudar o cabelo, a voz e até fazer uso de hormônios e cirurgias plásticas para se chegar a um resultado esperado. Mas meu amor, se é isso o que você pretende, cuidado… Procure um médico que possa orientá-la… Não vá atrás desses açougueiros por aí. Exemplo babado é a deliciosa Luisa Marilac e os "bons drink".
 
Seguindo a ordem estabelecida por mim mesma, no primeiro parágrafo, vêm as transexuais. Diferente das travestis, a transexualidade, ainda diagnosticada como patologia (me corrijam se eu estiver equivocada), é quando alguém – independente de ser homem ou mulher – que tem uma identidade de gênero diferente da que nasceu e deseja viver e ser aceito como sendo do sexo oposto. Uma das transex que tá na mídia e eu adoro é a modelo Lea T.
 
Transformistas são a nossa próxima etapa. E neste caso cito minha amiga deste site Silvetty Montilla. Os artistas transformistas são aqueles que usam de elementos do vestuário e do comportamento do sexo oposto para realizar um trabalho comercial-artístico, sem que isso interfira necessariamente em sua sexualidade. Será que é o caso da Silvetty???? Huuummmm…  Ai, mona… Babado, viu?!?!?!?
 
Nos anos 90, sobretudo depois do sucesso do filme "Priscilla, a Rainha do Deserto", entram em cena as drag queens com suas cores e modelitos exageradamente engraçados. E como disse minha amiga Tchaka Ohara, as drag queens são os palhaços do século XXI e têm a função de levar alegria por onde passam. São hoje um dos símbolos mais explorados pela grande mídia quando o assunto é parada gay, diversidade sexual etc e tal…
 
Um dos cartunistas mais famosos do país, Laerte, colocou em pauta o tema dos crossdressers. Neste caso, o homem ou a mulher usa algum ou vários elementos do sexo oposto por uma das diversas razões, que vão desde a vivenciar uma faceta com o sexo oposto, passando pelo fetiche… Os crossdressers podem vivenciar isso na tranquilidade e no cafofo do lar ou mesmo em público. Quantos não são os executivos que estão de espartilho por baixo de seus ternos seríssimos???
 
Enfim… As diferenças estão aí. Então, da próxima vez que encontrar uma dessas garotas, perceba tais diferenças (se conseguir) e fique ligado. Ah… Vale lembrar que nem toda travesti, transexual, drag queen, transformista ou crossdresser é profissional do sexo. Não tenho absolutamente nada contra quem seja. Muito pelo contrário, meu respeito é total, até porque só quem tá neste babado sabe que não é nada fácil. Mas, se você não tiver certeza, querido, se manca… Uma trans é muuuuuuuuuuuuuuito mais do que um belo corpão! Porque, cá entre nós, como diz Luisa Marilac: "Meu amor, uma travesti é sempre uma travesti!!!"
 
O que eu sou, então?!?!?!? Ah mona, sei lá… Acho que sou tudo isso e mais um pouco. Acho que, além de tudo, sou um ser humano que quer apenas ser feliz!!!
 
Tá dado o recado…
 
Beijo, beijo, beijo… Fui…

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