Quando se pensa que já aconteceu de tudo, eis que um médico australiano, membro de uma seita religiosa, perde sua licença após prescrever um tratamento de castração química a um jovem que queria se "curar" da homossexualidade.
O fato aconteceu em 2008. Mark Christopher James Craddock, 75, receitou acetato de ciproterona ao paciente, que não teve sua identidade revelada. O medicamento provoca baixa na libido e é utilizado em tratamentos contra o câncer de próstata.
Em audiência, realizada no mês passado, Craddock confirmou às autoridades médicas que não submeteu seu paciente a exames clínicos e que não falou dos efeitos colaterais do tratamento, como a impotência.
O médico foi considerado culpado e perdeu o direito de praticar a medicina.