O Movimento Americano de Psiquiatria (APA – American Psychiatric Association) emitiu uma forte declaração condenando leis e medidas que buscam proibir e criminalizar os cuidados de afirmação de gênero para jovens transgêneros.
De acordo com a APA, tais medidas são consideradas uma forma de abuso infantil. Isto marca uma tomada de posição sem precedentes de uma das maiores associações médicas dos Estados Unidos.
A afirmação de gênero envolve uma variedade de medidas, incluindo a possibilidade de jovens transgêneros utilizarem nomes e pronomes com os quais se identifiquem, vestirem-se de maneira que se sintam confortáveis, e poderem ter acesso a tratamentos médicos que alinhem seus corpos com sua identidade de gênero.
O comunicado oficial emitido pela APA alega que “Ligar a negação de cuidados de afirmação de gênero ao abuso infantil não é exagero”. Rafi Ahmed, membro do conselho de curadores da APA, acrescenta que “as crianças têm o direito de explorar e entender sua identidade de gênero. Bloquear o acesso a esses tipos de cuidados pode levar a índices mais altos de depressão e até mesmo suicídio”.
Em uma tentativa de fortalecer e proteger o bem-estar mental das crianças, a APA se dedica a opor-se às proibições dos cuidados de afirmação de gênero. A associação encoraja os legisladores a consultarem médicos e psicólogos antes de formular leis que regulam o cuidado de saúde mental.
A postura proativa da APA em relação à questão dos cuidados de afirmação de gênero tem atraído significativa atenção. Comunicados de organizações tão influentes como a APA levantam importantes questões de direitos humanos que precisam ser consideradas com urgência.
A crescente conscientização sobre as questões da comunidade transgênero, juntamente com o apoio de organizações como a APA, é vital para garantir a igualdade e justiça para todos, independentemente de sua identidade de gênero.
