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Menos de 10% dos Jovens usam camisinha no Sexo Oral, segundo pesquisa

Uma pesquisa norte-americana, publicada no Journal of Adolescent Health, traz um alerta sobre um tema delicado: apenas 7,6% das moças e 9,3% dos rapazes de 15 a 24 anos relataram ter usado camisinha na ocasião mais recente em que fizeram sexo oral. O levantamento contou com 3.816 participantes do sexo feminino e 3.520 do sexo masculino. Considerando-se apenas a faixa de 20 a 24 anos, as proporções encontradas foram de 6,3%, para as mulheres e de 8,8% para os homens. As jovens cujas mães tinham níveis mais altos de escolaridade foram as mais propensas a praticar sexo oral e, por incrível que pareça, as menos propensas a usar proteção. E esse comportamento também foi menos comum entre as meninas que ainda não tinham feito sexo com penetração, segundo os autores, da Universidade de Tampa, na Flórida. Muitas vezes o sexo oral é visto como uma opção “mais segura” de prazer para as ocasiões em que a camisinha não está disponível ou a dupla ainda não está pronta para perder a virgindade. Mas não é assim. Embora o risco de engravidar com sexo oral seja zero, várias infecções podem ser transmitidas pelo contato da boca com os órgãos sexuais. No caso do HIV, a probabilidade é pequena. Mas outras ISTs – como clamídia, sífilis e gonorreia -podem ser adquiridas dessa forma. Vários estudos têm mostrado que a prática inclusive estaria por trás do aumento nos casos de câncer de boca e garganta, provocados pelo HPV. O Brasil, assim como vários outros países, tem registrado um aumento galopante nos casos de sífilis: para se ter uma ideia, de 2010 a 2015, o número disparou de 1.249 para 65.878, segundo o Ministério da Saúde. A gonorreia não é de notificação compulsória, por isso não há estatísticas, mas sabemos que essa doença é ainda mais frequente que a sífilis. Ambas podem ser assintomáticas em determinadas fases, o que só colabora para a transmissão. E, para piorar, nem todo mundo que recebe o diagnóstico quer contar para o parceiro, que acaba não sendo tratado. De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, os jovens brasileiros são a parcela da população que menos se protege com a camisinha. Na faixa etária de 15 a 24 anos, o uso regular caiu tanto nas relações com parceiros eventuais – de 58,4% em 2004 para 56,6% em 2013 – como com parceiros fixos – de 38,8% para 34,2%. Com informações do Uol/JairoBouer

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