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“Mensagens Racistas e Misóginas Revelam Crise de Ética na Polícia Metropolitana: O Caso do Inspetor Charles Ehikioya”

"Mensagens Racistas e Misóginas Revelam Crise de Ética na Polícia Metropolitana: O Caso do Inspetor Charles Ehikioya"
"Mensagens Racistas e Misóginas Revelam Crise de Ética na Polícia Metropolitana: O Caso do Inspetor Charles Ehikioya"

No dia 10 de janeiro de 2025, o inspetor Charles Ehikioya, um oficial sênior da Metropolitan Police, foi considerado culpado de má conduta grave após a descoberta de 7.000 mensagens de WhatsApp que continham conteúdo racista, homofóbico e misógino. Essas mensagens, trocadas entre 2017 e 2020, incluíam ofensas dirigidas a muçulmanos, pessoas chinesas, mulheres e até mesmo ao filho deficiente da modelo Katie Price. Durante a audiência de má conduta realizada em Londres, o advogado da Met, James Berry, expôs mensagens que incluíam piadas ofensivas, vídeos de natureza sexual extrema e memes que desrespeitavam minorias e grupos vulneráveis.

Ehikioya, de 58 anos, tentou se defender afirmando que as mensagens teriam sido ‘plantadas’ devido ao seu trabalho em representação de minorias. Contudo, sua defesa foi rejeitada pela comissão de ética. Entre o conteúdo enviado, havia imagens e vídeos que ridicularizavam tanto comunidades minoritárias quanto indivíduos com deficiência, o que levantou sérias preocupações sobre a cultura dentro da força policial. Além disso, os detalhes específicos que só poderiam ser do conhecimento de Ehikioya foram destacados como evidência de sua responsabilidade pelas mensagens.

A situação se agravou quando um telefone de um colega, PC Carlo Francisco, foi apreendido após uma reclamação de assédio por parte de uma funcionária de apoio comunitário, revelando o conteúdo perturbador das comunicações. Francisco também foi considerado culpado por má conduta em um caso separado, onde mensagens racistas foram trocadas entre outros oficiais da Met. As repercussões deste caso não apenas expõem a gravidade da discriminação dentro da polícia, mas também levantam questões sobre a adequação de membros que perpetuam tais comportamentos em uma instituição que deveria garantir a segurança e a igualdade para todos.

A audiência agora determinará a punição, que pode variar de uma advertência final até a demissão do inspetor. Este caso é um lembrete importante da necessidade de uma reforma abrangente dentro das forças policiais, especialmente no que diz respeito ao tratamento e respeito por todas as comunidades, incluindo a comunidade LGBT, que frequentemente enfrenta discriminação e preconceito em várias esferas da sociedade.

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