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Mesmo com vídeo, STF arquiva acusações de homofobia e racismo contra Jair Bolsonaro

O inquérito que apurava se o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) havia praticado racismo e homofobia durante o programa CQC, da Band, em 2011, foi arquivado pelo Surpreto Tribunal Federal.

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O ministro Luís Roberto Barroso, o relator do caso, acolheu o parecer do Ministério Público, favorável ao arquivamento por dizer que não há a comprovação do crime, mesmo com a exibição do programa em rede nacional.

No caso, o político foi questionado por Preta Gil o que faria caso um de seus filhos se apaixonasse por uma negra. Então, o deputado disse: "Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu".

O procurador-geral, Rodrigo Janot, solicitou à emissora a íntegra da entrevista, mas a emissora alegou ter apenas a versão editada. "Não há, de fato, elementos que comprovem se a resposta possui relação com a pergunta realizada por Preta, ou se o investigado compreendeu a conotação racial, mas apenas a sexual do que fora demandado, segundo sua versão".

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Luís Roberto declarou ainda que Bolsonaro é amparado pelo foro privilegiado de deputado em exercício e que, na ocasião, estava sendo entrevistado na condição de parlamentar.

Vale lembrar que na esfera Cível, o deputado foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no último mês a pagar indenização de R$ 150 mil por danos morais.

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