A Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil expressou seu descontentamento em relação às recentes decisões da Meta Platforms Inc., controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp. A entidade, que se posiciona como defensora dos direitos humanos e da diversidade, lamenta a descontinuação da afiliação da Meta à Câmara LGBT, que inclui a suspensão de seu apoio à Conferência Internacional da Diversidade 2025 e a interrupção de sua participação no Programa Fornecedores Diversos. Essa mudança representa um retrocesso significativo na luta por direitos e inclusão da comunidade LGBTI+.
Ricardo Gomes, presidente da Câmara, destacou que a decisão da Meta contrasta com o compromisso histórico da empresa de promover a diversidade e a inclusão. Ele enfatizou que a adoção de medidas que colocam em risco os avanços em direitos humanos e inclusão é extremamente preocupante, especialmente considerando a influência global da Meta. Além disso, a recente revisão da política de ‘Conduta de Ódio’ da Meta, que permite associações depreciativas entre doenças mentais e identidade de gênero ou orientação sexual, agrava a discriminação contra as pessoas LGBTI+.
A Câmara LGBT repudia veementemente essas ações e conclama a Meta a rever suas políticas, reafirmando a importância de um compromisso genuíno com a diversidade e a inclusão. A retirada da Meta do Programa Fornecedores Diversos representa uma perda significativa para empreendedores LGBTI+ e uma oportunidade perdida de transformação social. A Câmara se compromete a continuar vigilante e engajada na defesa dos direitos da comunidade LGBTI+, exigindo que as práticas corporativas respeitem e valorizem a diversidade como um pilar essencial para a construção de um futuro mais justo e igualitário.
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