É bastante comum nos depararmos com o estereótipo de, por sermos lésbicas, gays, bissexuais ou transexuais, obrigatoriamente militarmos. E não no sentido de buscarmos nossos direitos, mas no sentido de sermos contundentes demais, por vezes rebeldes, ou manifestarmos de forma intempestiva nossas opiniões a respeito das questões gays.
Existem diversas formas de militância e ela ocorre em nossas casas, empregos, escolas, faculdades e todos aqueles lugares que, em algum momento, precisamos “nos assumir” e buscar a valorização dos nossos sentimentos e a igualdade de direitos.
Em ano de eleição qualquer voto é bem vindo e o público LGBT vira um target bastante interessante para os políticos, que no lugar de dentaduras e cestas básicas, nos dão esperança de igualdade, respeito e uma possível valorização social que substitua nossa militância pessoal.
A militância LGBT nacional é bastante organizada e, exemplo, foi a sua presença na I Conferência Nacional LGBT que aconteceu em Brasília em junho. Devemos aproveitar esse ano eleitoral para militarmos e não apenas elegendo nossos pares, mas sim pessoas que militem por nós na esfera pública, auxiliando a criação de políticas que nos contemplem e respeitem, fazendo valer de fato a igualdade constitucional.
E você? Onde e como exerce sua militância? Comente!
* Tiago Carzetta é colaborador do site Diversidade Global – www.diversidadeglobal.com.