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Minissérie ‘Ó Pai, Ó’ tem personagens gays e aborda adoção por casal homossexual

Estréia amanhã a minissérie ‘Ó Pai, Ó’, na rede Globo, baseada no divertidíssimo filme homônimo protagonizado pelo ator Lázaro Ramos. Quem já assistiu o longa, já sabe o que esperar da minissérie.

Ambientada fora do eixo Rio-São Paulo, ‘Ó Pai, Ó’ explora as ruas do Pelourinho, na quente Bahia, com personagens bem temperados, sensuais e afinados no humor. A minissérie gira em torno da vida dos moradores de um cortiço, onde a dona do imóvel – que fica no centro histórico de Salvador – é dona Joana, uma beata que não dá paz e cuida da vida de todos.

Entre os moradores do cortiço, está a fogosa Yolanda (Lyu Arisson). Travesti de língua afiada, não perde a oportunidade de dar em cima do casado Reginaldo (Érico Brás) que, de vez em quando, se rende aos encantos e provocações da bela. Provocativa, a personagem passeia pelas ruas de Salvador sempre exibindo suas curvas sob saias curtíssimas.

Já ‘Neusão’, personagem vivida pela atriz Tânia Toko, é uma ‘sapatona arretada’, dona de um bar onde os principais freqüentadores são os moradores do cortiço. Neusão da Rocha tem o estilo de uma típica lésbica ‘caminhoneira’. Com um grande coração, está sempre metida em dívidas, pois vive vendendo fiado em seu bar.

Segundo a diretora geral do programa, Monique Gardenberg, "vários assuntos sérios serão tratados [na série] com muito humor, de uma maneira leve. Como a falta de vagas em hospitais da rede pública e a adoção de crianças por casais homossexuais".

Dividido em seis episódios, ‘Ó Paí, Ó’ terá nomes de peso em seu elenco. O ator Lázaro Ramos continua como o protagonista ‘Roque ‘. Matheus Nachtergaele dá vida a ‘Queixão’ que, segundo a descrição, é amalucado e racista. Já Stênio Garcia vive o personagem Seu Gerônimo, dono de um luxuoso antiquário no largo do Pelourinho.

A série vai ao ar às sextas-feiras, a partir de 31 de outubro, logo após o Globo Repórter, na Globo.

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