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Ministério da Saúde estende tratamento para todos com HIV; campanha mostra casal gay em cartaz

No domingo (01), Dia Mundial de Luta Contra Aids, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou uma nova medida com relação ao tratamento.
 
Adultos com testes positivos de HIV, mesmo antes de apresentarem comprometimento do sistema imunológico, terão acesso aos medicamentos antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
A ação garante uma melhora na qualidade de vida de pessoas com o HIV, e na saúde pública, já que o tratamento com antirretrovirais diminui a carga viral, e assim acaba reduzindo a propagação do HIV.
 
Além da nova medida, o Ministério da Saúde também dará início a um estudo inédito no país para o uso de tecnologias de prevenção inovadoras, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP). O estudo será realizado no Rio Grande Sul, como projeto-piloto.
 
A PrEP, que já é oferecida no SUS desde 2010, através do SAE, e funciona como estratégia de intervenção para a prevenção da transmissão entre populações prioritárias – homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas, pessoas privadas de liberdade e em situação de rua. 
 
O procedimento consiste no início do uso de medicamentos até 72 horas decorridas de uma provável exposição ao vírus HIV. 
 
Além dessas ações, o governo lançou nesta semana a campanha “Para viver melhor, é preciso saber”, com cartazes voltados para gays e travestis. O objetivo é incentivar o diagnóstico de HIV, como primeiro passo para tratamento e prevenção.
 

Campanha do Ministério da Saúde com casal gay 
 
No Rio de Janeiro foi aberta a primeira Unidade de Testagem Móvel (UTM) do país, com capacidade para realizar cerca de 1.700 testes rápidos por mês. Todos os estados da federação irão receber unidades móveis para diagnósticos de HIV. O caminhão irá possibilitar a realização de testagem móvel em locais de difícil acesso e em grandes mobilizações populares.
 
De acordo com dados do boletim epidemiológico, a epidemia de Aids no Brasil é considerada concentrada. Apesar de uma prevalência do HIV baixa na população em geral (0,4%), em alguns grupos prioritários – homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas – ela pode ser maior que 10%. 
 
Já a taxa de detecção tem se apresentado estável nos últimos anos, em torno de 20 casos de Aids a cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 39 mil casos novos ao ano.
 

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